Morre aos 97 anos o jornalista Cid Moreira

Na manhã desta quinta-feira, 3 de outubro, o renomado jornalista e locutor Cid Moreira faleceu no Hospital Santa Teresa, localizado em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Ele estava internado há 29 dias e, segundo informações da unidade hospitalar, a causa do falecimento foi uma combinação de “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”.

Cid Moreira nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 27 de setembro de 1927. Sua carreira notável no jornalismo começou a se destacar quando se mudou para o Rio de Janeiro em 1951. Nos anos 50, ele teve suas primeiras experiências na televisão, onde começou a apresentar comerciais ao vivo em programas que se tornaram referência na época.

O ano de 1963 marcou um ponto de virada em sua trajetória profissional, quando fez sua estreia como apresentador de notícias na TV Rio, onde comandou o “Jornal de Vanguarda”. Com um estilo inconfundível e uma voz marcante, Cid rapidamente conquistou o público, consolidando-se como uma figura central na televisão brasileira.

Em 1969, Cid Moreira integrou a equipe da TV Globo, onde passou a apresentar o “Jornal da Globo” e o icônico “Fantástico”. Contudo, foi à frente do “Jornal Nacional” que ele se tornou uma verdadeira lenda do jornalismo brasileiro. Durante 26 anos, ele foi a voz que informava os brasileiros sobre os principais acontecimentos do país e do mundo, sempre com a seriedade e a credibilidade que marcaram sua carreira.

Sua trajetória foi marcada por uma dedicação exemplar ao jornalismo, contribuindo para a formação de uma geração inteira de telespectadores. Cid Moreira não apenas relatou as notícias; ele viveu intensamente cada momento, se tornando um símbolo da informação no Brasil. Sua voz inconfundível e seu estilo único deixaram uma marca indelével na história da televisão brasileira.

Ao longo de sua carreira, Cid Moreira recebeu diversos prêmios e homenagens, reconhecendo sua contribuição inestimável à comunicação e ao jornalismo no Brasil. Sua habilidade em comunicar-se com o público, unida à sua integridade, fez dele uma referência não apenas como apresentador, mas também como uma personalidade respeitada.

A perda de Cid Moreira é sentida profundamente por todos que acompanharam sua trajetória. Ele não apenas informou, mas também fez parte da vida de milhões de brasileiros ao longo de décadas. Sua memória será sempre reverenciada, e seu legado continuará a inspirar novas gerações de jornalistas e comunicadores.

No dia 27 de setembro, poucos dias antes de sua morte, Cid completou 97 anos. A longevidade de sua vida é um reflexo de sua paixão pelo que fazia e de seu compromisso em levar informação de qualidade ao público. Ele deixa um legado de ética e profissionalismo que certamente será lembrado por todos que tiveram a oportunidade de acompanhar seu trabalho.

O jornalismo brasileiro perde um de seus maiores ícones, mas a história de Cid Moreira, com sua dedicação e amor pela profissão, permanecerá viva na memória coletiva. Sua contribuição para a televisão e o jornalismo no Brasil é inestimável, e seu impacto continuará a ser sentido por muito tempo.

Neste momento de luto, expressamos nossas condolências à família, amigos e admiradores de Cid Moreira. Seu legado é um convite à reflexão sobre a importância do jornalismo na sociedade e a responsabilidade que os comunicadores têm em informar com verdade e clareza.

A despedida de Cid Moreira é uma perda irreparável, mas sua história e seu trabalho permanecerão vivos em nossos corações e em nossa cultura. Que seu legado inspire futuras gerações a continuar a busca pela verdade e pela informação de qualidade.

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