O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central está reunido desde esta terça-feira para decidir o futuro da taxa básica de juros do país, a Selic, que deve permanecer em 10,5%.
Essa é a expectativa dos principais bancos, após sete cortes consecutivos que reduziram a Selic desde o início de 2023, quando estava em 13,75% ao ano. A decisão de manter a taxa atual reflete a melhora da economia, com inflação controlada e taxas de juros de longo prazo menores no exterior.
Quando a Selic é reduzida, o financiamento para compra de bens como imóveis e veículos se torna mais acessível e barato, estimulando o crescimento econômico. No entanto, o aumento do consumo pode pressionar a inflação e a inadimplência.
O mercado financeiro associa a possível estabilização da Selic à preocupação com a meta fiscal do país, que pode resultar em um aumento do déficit se os gastos públicos superarem a arrecadação.
Além disso, recentemente, preocupações com a inflação aumentaram devido à valorização do dólar e problemas na produção agropecuária no Rio Grande do Sul, causados por fortes chuvas.
O anúncio oficial sobre a decisão do Copom está previsto para o final da tarde de quarta-feira.