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Começou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite; mobilização vai até 14 de junho

Começou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, uma mobilização que se estenderá até o dia 14 de junho. O público-alvo dessa ação são as crianças com idades menores de 5 anos incompletos, com o objetivo de vacinar, no mínimo, 95% das cerca de 13 milhões de crianças dessa faixa etária em todo o país.

Embora estados e municípios tenham autonomia para definir a realização do chamado Dia D de vacinação, o Ministério da Saúde sugere que esse dia seja marcado para o dia 8 de junho.

O país está em uma fase de transição em relação ao esquema vacinal da poliomielite. A vacina VIP, que é uma vacina com o vírus inativado, será a única disponível no Brasil para o esquema básico de vacinação contra a poliomielite, tanto no sistema público quanto no privado. Por outro lado, a VOP, conhecida como “gotinha”, que contém o vírus vivo enfraquecido e é aplicada como reforço, não será mais oferecida a partir do segundo semestre deste ano.

Assim, o reforço da imunização contra a poliomielite no Brasil passará a ser feito também com a vacina injetável, de vírus inativado.

A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode provocar paralisias irreversíveis e fatais, mas é prevenível por vacina. O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu certificação de eliminação da doença. Entretanto, no ano passado, devido à queda na cobertura vacinal, o país foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus.

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Durante o debate promovido pela TV Gazeta e o canal MyNews, neste domingo (1º), um incidente marcante ocorreu envolvendo o apresentador e candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, e o concorrente Pablo Marçal (PRTB). No final do terceiro bloco do debate, Datena deixou seu púlpito e se dirigiu a Marçal após uma provocação deste último. Marçal havia feito uma declaração provocativa, sugerindo que Datena, se eleito, ligaria para ele no primeiro dia para “pedir desculpas”. O candidato do PRTB criticou Datena, alegando que o apresentador se limita a falar sobre combater o crime organizado enquanto, segundo Marçal, não tem uma experiência prática na área. Marçal afirmou: “Datena quer combater o crime organizado, mas fica só com o ‘TP’ [teleprompter], nunca fez nada. Eu entendo o que você passa… você é um playboy, multimilionário, não entende nada do que o eleitor está passando. Ficar mandando pau no PCC é fácil, quero ver você na rua, onde o pau quebra. No TP é macho e chama todo mundo de bandido. Eu vou contar o que vai acontecer no dia 6 de outubro, Pablo Marçal no primeiro turno, você vai me ligar pedindo desculpas porque é um cara que precisa de contratos.” Datena, visivelmente irritado, inicialmente ameaçou ir em direção a Marçal, mas acabou pedindo um direito de resposta. Durante o minuto concedido, o apresentador rebateu: “Olha, este sujeito que diz que liga para pedir contrato me ligou um dia antes do debate da Band para tentar armar comigo para eu atacar Ricardo Nunes e Guilherme Boulos. Eu falei, rapaz, isto não é ético! Você não pode ligar um dia antes e pedir para que eu ataque um dos candidatos. Se quiser falar sobre outra coisa, que seja dentro da ética.” Datena prosseguiu com críticas mais severas: “Só que eu não sabia o vagabundo, sem vergonha, ladrão condenado e estelionatário de internet que você é. Se eu soubesse, não teria atendido suas ligações. Quero ver se tem coragem de confirmar isso, porque você é um mentiroso contumaz.” A mediadora do debate, Denise Campos de Toledo, pediu calma aos candidatos, mas o clima ficou tenso. Com o microfone desligado, Marçal voltou a provocar Datena, chamando-o de “desequilibrado” e questionando se ele queria ser prefeito ou ditador. Datena, então, gesticulou contra Marçal e gritou “antiético, vagabundo”. Seguranças foram chamados para controlar a situação, e Datena retornou ao seu local de origem, sendo formalmente advertido por desrespeitar as regras estabelecidas para o debate. A confusão não terminou no palco. Durante as entrevistas posteriores à imprensa, um novo desentendimento ocorreu. José Aníbal, vice-candidato na chapa de Datena, teve uma altercação com Marcos Vidal, assessor de Pablo Marçal. Segundo a assessoria de Marçal, Aníbal teria gritado “bandido” várias vezes, e Vidal respondeu com “bandido é o senhor”. Em resposta, a assessoria de Datena criticou Marçal, alegando que ele “pisa sobre a lei eleitoral, debocha da democracia e agride a todos, desprezando as regras de civilidade”.