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Brasileirão será retomado no dia 1º, mas dupla Gre-Nal não poderá jogar em Porto Alegre

A CBF anunciou a retomada do Brasileirão 2004 para o próximo sábado, dia primeiro de junho.

A competição foi interrompida após a sexta rodada, em 13 de maio, devido às chuvas no Rio Grande do Sul e aos problemas enfrentados por clubes gaúchos, que tiveram seus estádios e centros de treinamento inundados, além de dificuldades de deslocamento.

O Juventude, com sede em Caxias do Sul, menos afetada, poderá utilizar o Alfredo Jaconi para mandar seus jogos.

Porém, Grêmio e Internacional, sediados em Porto Alegre, atuarão em outras cidades por enquanto. No dia primeiro, o Grêmio, que tem treinado no CT do Corinthians em São Paulo, enfrentará o Red Bull Bragantino no Couto Pereira, em Curitiba, Paraná.

Já o confronto do dia 12, entre Internacional e São Paulo, está inicialmente programado para o Heriberto Hülse, em Criciúma, Santa Catarina.

O Internacional retomou seus treinamentos na cidade de Itu, interior de São Paulo.

A CBF também confirmou a realização da reunião do Conselho Técnico do Brasileirão, com a participação de todos os clubes, na próxima segunda-feira, para discutir as próximas medidas a serem adotadas.

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Durante o debate promovido pela TV Gazeta e o canal MyNews, neste domingo (1º), um incidente marcante ocorreu envolvendo o apresentador e candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, e o concorrente Pablo Marçal (PRTB). No final do terceiro bloco do debate, Datena deixou seu púlpito e se dirigiu a Marçal após uma provocação deste último. Marçal havia feito uma declaração provocativa, sugerindo que Datena, se eleito, ligaria para ele no primeiro dia para “pedir desculpas”. O candidato do PRTB criticou Datena, alegando que o apresentador se limita a falar sobre combater o crime organizado enquanto, segundo Marçal, não tem uma experiência prática na área. Marçal afirmou: “Datena quer combater o crime organizado, mas fica só com o ‘TP’ [teleprompter], nunca fez nada. Eu entendo o que você passa… você é um playboy, multimilionário, não entende nada do que o eleitor está passando. Ficar mandando pau no PCC é fácil, quero ver você na rua, onde o pau quebra. No TP é macho e chama todo mundo de bandido. Eu vou contar o que vai acontecer no dia 6 de outubro, Pablo Marçal no primeiro turno, você vai me ligar pedindo desculpas porque é um cara que precisa de contratos.” Datena, visivelmente irritado, inicialmente ameaçou ir em direção a Marçal, mas acabou pedindo um direito de resposta. Durante o minuto concedido, o apresentador rebateu: “Olha, este sujeito que diz que liga para pedir contrato me ligou um dia antes do debate da Band para tentar armar comigo para eu atacar Ricardo Nunes e Guilherme Boulos. Eu falei, rapaz, isto não é ético! Você não pode ligar um dia antes e pedir para que eu ataque um dos candidatos. Se quiser falar sobre outra coisa, que seja dentro da ética.” Datena prosseguiu com críticas mais severas: “Só que eu não sabia o vagabundo, sem vergonha, ladrão condenado e estelionatário de internet que você é. Se eu soubesse, não teria atendido suas ligações. Quero ver se tem coragem de confirmar isso, porque você é um mentiroso contumaz.” A mediadora do debate, Denise Campos de Toledo, pediu calma aos candidatos, mas o clima ficou tenso. Com o microfone desligado, Marçal voltou a provocar Datena, chamando-o de “desequilibrado” e questionando se ele queria ser prefeito ou ditador. Datena, então, gesticulou contra Marçal e gritou “antiético, vagabundo”. Seguranças foram chamados para controlar a situação, e Datena retornou ao seu local de origem, sendo formalmente advertido por desrespeitar as regras estabelecidas para o debate. A confusão não terminou no palco. Durante as entrevistas posteriores à imprensa, um novo desentendimento ocorreu. José Aníbal, vice-candidato na chapa de Datena, teve uma altercação com Marcos Vidal, assessor de Pablo Marçal. Segundo a assessoria de Marçal, Aníbal teria gritado “bandido” várias vezes, e Vidal respondeu com “bandido é o senhor”. Em resposta, a assessoria de Datena criticou Marçal, alegando que ele “pisa sobre a lei eleitoral, debocha da democracia e agride a todos, desprezando as regras de civilidade”.