De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 6.606, quase cinco vezes o valor atual de R$ 1.412. Essa estimativa leva em conta as despesas básicas de uma família de quatro pessoas, incluindo moradia, alimentação, saúde, educação e lazer.
Os cálculos foram baseados nos preços da cesta básica de agosto, que variaram de R$ 516 em Aracaju a R$ 786 em São Paulo, onde o custo é mais alto. Em média, um trabalhador precisou dedicar 102 horas no último mês para conseguir comprar todos os itens da cesta, o que representa cerca de duas semanas e meia de trabalho para quem atua 40 horas semanais. Essa realidade evidencia a necessidade de uma revisão urgente do valor do salário mínimo no país.
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